Uma
reunião realizada recentemente no Departamento Municipal de Ação Social, contou
com a participação de membros do Executivo Municipal, através da chefia de
gabinete e dos departamentos de Ação Social e Infraestrutura, dos
representantes da Sanepar, Antônio Marcos de Lima e Marilúcia Rodrigues, e do
escritório regional da Secretaria de Estado de Justiça, Família e Trabalho,
Carlos Roberto Gabriel e Joci Carvalho Fant, com o objetivo de discutir a
execução do Programa Caixa d’Água Boa, em que 30 famílias em situação de alta
vulnerabilidade social no município serão contempladas.
Caberá
à Sanepar a aquisição dos materiais, logística de distribuição, visita às
famílias juntamente com o Município para confirmação dos critérios e adesão,
capacitação das famílias para a instalação adequada. Já o Município, por meio
do Departamento de Ação Social, ficará responsável pela seleção das famílias, através
do Programa Família Paranaense, visitas, orientações sobre abertura de conta
corrente para recebimento, juntada de documentação. O Departamento de Infraestrutura
fará o armazenamento das caixas d’água e dos kits de instalação, entrega às
famílias, articulação com a Sanepar e verificação da instalação. Porém, não são
somente esses órgãos e setores que terão responsabilidades. Será de
responsabilidade das famílias beneficiadas: a abertura de conta corrente e a
instalação da caixa d’água.
Segundo
a diretora de Ação Social, Angélica Graeff Catapan, para participar do projeto
as famílias precisam obrigatoriamente preencher os seguintes critérios: residir
no município; ter abastecimento pela Sanepar, com medidor, e que não possua
caixa d’água; estar inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do
Governo Federal e encontrar-se em situação d vulnerabilidade social, conforme
Índice de Vulnerabilidade das Famílias – IVFPR; possuir renda familiar de até
meio salário mínimo nacional por pessoa (R$ 522,50); o imóvel não pode estar em
área de ocupação irregular; deve ser área urbana. Cada família receberá, além
de uma caixa d’água, R$ 1.000,00 para investimento na instalação, tendo até 60
dias para sua realização.
De
acordo com o chefe do escritório regional da SEJUF, Carlos Roberto Gabriel, o
Município foi contemplado no fim 2019, porém não foi dado prosseguimento devido
à pandemia do Coronavírus e aos altos índices de infectados, na época, como
medida de cuidado e prevenção. “Agora que os casos da Covid-19 estão menores e
mais controlados nós estamos dando continuidade ao programa”, explica Angélica,
ressaltando que o CRAS já deu início à seleção das famílias.